domingo, 29 de julho de 2012

Louvor ao Deus criador
















104.1   Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR, Deus meu, como tu és magnificente: sobrevestido de glória e majestade,

104.2   coberto de luz como de um manto. Tu estendes o céu como uma cortina,
104.3   pões nas águas o vigamento da tua morada, tomas as nuvens por teu carro e voas nas asas do vento.
104.4   Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo.
104.5   Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não vacile em tempo nenhum.
104.6   Tomaste o abismo por vestuário e a cobriste; as águas ficaram acima das montanhas;
104.7   à tua repreensão, fugiram, à voz do teu trovão, bateram em retirada.
104.8   Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havias preparado.
104.9   Puseste às águas divisa que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra.
104.10   Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas águas correm entre os montes;
104.11   dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede.
104.12   Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto.
104.13   Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras.
104.14   Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão,
104.15   o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças.
104.16   Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou,
104.17   em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes.
104.18   Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes.
104.19   Fez a lua para marcar o tempo; o sol conhece a hora do seu ocaso.
104.20   Dispões as trevas, e vem a noite, na qual vagueiam os animais da selva.
104.21   Os leõezinhos rugem pela presa e buscam de Deus o sustento;
104.22   em vindo o sol, eles se recolhem e se acomodam nos seus covis.
104.23   Sai o homem para o seu trabalho e para o seu encargo até à tarde.
104.24   Que variedade, SENHOR, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas.
104.25   Eis o mar vasto, imenso, no qual se movem seres sem conta, animais pequenos e grandes.
104.26   Por ele transitam os navios e o monstro marinho que formaste para nele folgar.
104.27   Todos esperam de ti que lhes dês de comer a seu tempo.
104.28   Se lhes dás, eles o recolhem; se abres a mão, eles se fartam de bens.
104.29   Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó.
104.30   Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra.sl
sl 104

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