sábado, 28 de julho de 2012
A vaidade da vida
39.1 [Ao mestre de canto,jedutum Salmo de Davi] Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio.
39.2 Emudeci em silêncio, calei acerca do bem, e a minha dor se agravou.
39.3 Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava, ateou-se o fogo; então, disse eu com a própria língua:
39.4 Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade.
39.5 Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade.
39.6 Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará.
39.7 E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança.
39.8 Livra-me de todas as minhas iniqüidades; não me faças o opróbrio do insensato.
39.9 Emudeço, não abro os lábios porque tu fizeste isso.
39.10 Tira de sobre mim o teu flagelo; pelo golpe de tua mão, estou consumido.
39.11 Quando castigas o homem com repreensões, por causa da iniqüidade, destróis nele, como traça, o que tem de precioso. Com efeito, todo homem é pura vaidade.
39.12 Ouve, SENHOR, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista de minhas lágrimas, porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram.
39.13 Desvia de mim o olhar, para que eu tome alento, antes que eu passe e deixe de existir.
sl 39
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